Conteúdo
- 1 Pontos de Observação para Fotografia de Aves em Aínsa
- 1.1 Estação de Alimentação de Abutres em Aínsa
- 1.2 Trilha dos Miradores de Revilla para Observação do Abutre-Barbudo
- 1.3 Trilha do Rio Vero em Alquézar com Aves de Penhascos e Florestais
- 1.4 Rota das Cegonhas na Lagoa de Gallocanta: Zona Úmida para Observação de Aves Aquáticas e Aves de Estepes
- 1.5 Ponto de Observação nas Gargantas de Escuaín – Parque Nacional de Ordesa y Monte Perdido
- 1.6 Ponto de Observação do Passo Inclusa – Aves de Montanha, Tradição e Autenticidade dos Pireneus
- 1.7 Rota do Abutre-Barbudo (Gypaetus barbatus)
- 1.8 Observação de Aves
Pontos de Observação para Fotografia de Aves em Aínsa consistem em locais únicos e privilegiados para entusiastas da observação e fotografia de aves. Localizado no coração dos Pireneus Aragoneses, oferece uma oportunidade excepcional para observar e fotografar uma grande variedade de aves em seu habitat natural. Desde majestosos raptores como o abutre-barbudo e a águia-real até pequenas aves de penhascos e florestas, Aínsa é o destino perfeito para quem busca uma experiência inesquecível em um ambiente natural de grande beleza e diversidade.
Pontos de Observação para Fotografia de Aves em Aínsa
Estação de Alimentação de Abutres em Aínsa
Localização e Acesso: Está localizada na área urbana de Aínsa. Para chegar lá, estacione no estacionamento próximo ao ponto de ônibus do Rio Ara e siga a trilha ascendente perto do hotel Mesón de L’Aínsa em direção a Murillo de Tou.
Coordenadas Geográficas: 42º 24’44.91″ N 0º 08’24.57″ E | Altitude: 534 metros.
Descrição do Percurso: O acesso é simples, com uma distância de 1 km a pé. Ao chegar à estação de alimentação, você encontrará um ponto de observação a 150 metros de distância, delimitado por uma tela vegetal de ciprestes e uma placa interpretativa.
Valores Ornitológicos: É uma estação de alimentação específica para aves necrófagas, com boa aceitação por abutres-grifos, abutres-egípcios e milhafres. Duas pares de abutres-barbudos a visitam regularmente.
Fenologia do Percurso: Pode ser visitada durante o ano todo, mas é recomendável perguntar sobre os dias e horários de alimentação ligando para o PBC. Durante o inverno, espécies migratórias como abutres-egípcios ou milhafres-negros não estarão presentes.
Características Especiais e Valores Ambientais: Esta estação de alimentação oferece abrigos fotográficos com vidros espiões, permitindo observar e fotografar aves necrófagas emblemáticas a menos de 20 metros de distância. Para observação e fotografia, consulte o número de telefone do PBC (974 500597). É sugerida uma visita complementar ao Museu Ecológico da Fauna Pirenaica (sede do PBC) no castelo de Aínsa, que conta com uma exibição de aves de rapina não recuperáveis.
Trilha dos Miradores de Revilla para Observação do Abutre-Barbudo
Localização e Acesso: De Aínsa, pegue a estrada A-138 em direção à França. Em Hospital de Tella, vire à esquerda em direção a Tella e depois vire à esquerda novamente em direção a Revilla. O ponto de partida está na placa interpretativa da trilha em uma curva acentuada da estrada, a 500 metros de Revilla.
Coordenadas Geográficas: Ponto de Partida: 42º 35’56.22″ N 0º 02’55.35″ E | Altitude: 1380 metros.
Descrição do Percurso: O percurso é uma trilha circular de 3,5 km que começa na placa interpretativa e desce em direção ao cânion do Rio Yaga. Ao longo da trilha, há vários mirantes com painéis informativos e bancos para descanso. O nível de dificuldade é baixo, com um desnível de 200 metros.
Valores Ornitológicos: Esta trilha é particularmente notável como um dos melhores lugares do mundo para observar o abutre-barbudo. Além disso, é possível avistar outros raptores como a águia-real, o abutre-grifo, o abutre-egípcio e o milhafre-vermelho, bem como aves de floresta como o pica-pau-de-costas-brancas e o trepador-comum.
Fenologia do Percurso: A trilha está acessível o ano inteiro, mas no inverno podem haver neve e gelo em algumas seções. O melhor período para observação de aves é de abril a setembro.
Características Especiais e Valores Ambientais: A trilha está localizada no Parque Natural dos Cânions e Serra de Guara, uma área protegida de grande valor cênico e ecológico. Os mirantes oferecem vistas espetaculares do cânion do Rio Yaga e do maciço do Monte Perdido.
Trilha do Rio Vero em Alquézar com Aves de Penhascos e Florestais
Localização e Acesso: De Aínsa, pegue a estrada A-2205 em direção a Barbastro. Em Barbastro, vire à direita na estrada A-1232 em direção a Alquézar. O ponto de partida está localizado no estacionamento na entrada da cidade de Alquézar.
Coordenadas Geográficas: Ponto de Partida: 42º 10’36.65″ N 0º 01’06.87″ E | Altitude: 660 metros.
Descrição do Percurso: O percurso é uma trilha linear de 5 km (ida e volta) que corre ao longo do cânion do Rio Vero. Começa no estacionamento e desce pelo desfiladeiro da Fonte até o Rio Vero, onde há passarelas e pontes suspensas. O nível de dificuldade é baixo, com um desnível de 100 metros.
Valores Ornitológicos: O percurso é interessante para observar aves de penhascos como o andorinhão-real, o trepador-comum e o andorinhão-de-cabeça-preta, bem como aves de floresta como o pica-pau-verde-e-amarelo, o martinete e o mergulhão-de-bico-alvo.
Fenologia do Percurso: A trilha está acessível durante todo o ano, embora possa haver neve e gelo em algumas seções durante o inverno. O melhor período para observação de aves é de abril a setembro.
Características Especiais e Valores Ambientais: A trilha está localizada no Parque Natural da Serra e Cânions de Guara, uma área protegida de grande valor cênico e ecológico. Além disso, o percurso passa pelo cânion do Rio Vero, um ambiente natural de grande beleza e biodiversidade, e permite visitar a pitoresca cidade de Alquézar, com seu conjunto histórico-artístico e a Colegiada de Santa María la Mayor.
Rota das Cegonhas na Lagoa de Gallocanta: Zona Úmida para Observação de Aves Aquáticas e Aves de Estepes
Localização e Acesso: De Zaragoza, pegue a rodovia A-23 em direção a Teruel. Após cerca de 100 km, pegue a saída para Tornos e continue pela estrada A-1506. A rota começa no centro de interpretação da Lagoa de Gallocanta, na cidade de Gallocanta.
Coordenadas Geográficas: Ponto de Partida: 40º 57’23.30″ N 1º 30’32.49″ W | Altitude: 995 metros.
Descrição do Percurso: O percurso é uma trilha circular de 4 km que contorna a Lagoa de Gallocanta. O caminho possui painéis informativos e vários observatórios de aves. O nível de dificuldade é baixo, com pequeno ganho de elevação.
Valores Ornitológicos: A Lagoa de Gallocanta é um importante zoneamento úmido internacional para a conservação de aves aquáticas e aves de estepes. Aqui, você pode observar cegonhas-brancas, gruas, flamengos, avocetes, perna-de-cima, harpia de beira de lago, tetras-lirios e curlews de pedra, entre outras espécies.
Fenologia do Percurso: A trilha está acessível durante todo o ano, mas o melhor período para observar aves é durante o inverno e a primavera, quando a lagoa abriga milhares de gruas em sua rota migratória.
Características Especiais e Valores Ambientais: A Lagoa de Gallocanta é a maior e mais profunda zona úmida da Península Ibérica e é considerada um ecossistema único na Europa. Além disso, a área ao redor apresenta paisagens de estepes e culturas de cereais que suportam uma grande diversidade de fauna e flora.
Ponto de Observação nas Gargantas de Escuaín – Parque Nacional de Ordesa y Monte Perdido
Como Chegar: De Aínsa, pegue a estrada A-138 em direção à França. Em Escalona, pegue a saída no roundabout para Puértolas e continue em direção a Escuaín. Aproximadamente 100 metros antes de chegar à cidade, estacione perto das placas informativas e continue a pé pela trilha florestal antes de entrar na cidade.
Coordenadas Geográficas
- Ponto de partida: 42º 35´44.61” N 0º 07´42.46” E – Altitude: 1.227 m
- Ponto de observação: 42º 36´46.71” N 0º 05´54.81” E – Altitude: 1.521 m
Descrição do Percurso: Siga a trilha florestal de La Valle até chegar ao local conhecido como La Corona, localizado ao final dela (aproximadamente 1 hora e 15 minutos a pé, 4,8 km e 320 metros de elevação positiva). O percurso passa pelas Gargantas de Escuaín e pela Sierra de las Sucas, alternando áreas de prados e antigas terras cultivadas com florestas de pinheiros silvestres, até chegar à área conhecida como La Valle, que é mais desmatada e aberta.
Espécies de Aves Interessantes: Este local específico de alimentação suplementar para o abutre-barbudo é um dos primeiros estabelecidos em Aragão. Seu isolamento e as contínuas contribuições do Parque Nacional ao longo das décadas resultaram em uma alta densidade de indivíduos de diferentes idades. Além disso, outras aves necrófagas como o abutre-grifo, milhafre-vermelho, abutre-egípcio e ocasionalmente o abutre-preto podem ser observadas. Águias-reais, gralhas-de-bico-vermelho, gralhas-de-bico-amarelo e íbex também podem ser vistas.
Melhor Época: Durante todo o ano, embora possa haver problemas de acesso devido à neve durante os meses de inverno, especialmente de dezembro a março. Durante esses meses, a equipe do parque adapta o ponto de fornecimento de alimentos para locais acessíveis.
Considerações Especiais: Esta área está dentro do Parque Nacional de Ordesa y Monte Perdido, portanto, está sujeita a regulamentações de proteção especiais. Não é permitido sair da trilha perto da área de alimentação, e os visitantes devem seguir as placas até um observatório de madeira coberto com informações interpretativas e um sistema de participação social para compartilhar observações. Na vila de Escuaín, há um ponto de informações aberto de Páscoa a outubro pelo Parque Nacional.
Ponto de Observação do Passo Inclusa – Aves de Montanha, Tradição e Autenticidade dos Pireneus
Como Chegar: De Aínsa, pegue a estrada A-138 em direção à França. Em Salinas, pegue a A-2609 em direção ao Vale de Gistaín. Após cruzar os três túneis em direção a Plan, estacione o carro na ampliação da primeira curva antes de atravessar a ponte sobre o Rio Cinqueta.
Coordenadas Geográficas: 42º 33´57.79” N 0º 17´27.39” E – Altitude: 1.042 m
Descrição do Percurso: Local de alimentação específico para aves necrófagas, fornecido por pecuaristas locais, com uma presença constante de raptores necrófagos. A localização em um cânion fluvial com falésias significativas torna-o um ponto frequentado por diferentes espécies, independentemente dos recentes fornecimentos de alimentos.
Aves de Interesse: Colônia de abutres-grifos, presença frequente de jovens e adultos abutres-barbudos, um par de abutres-egípcios, milhafres-vermelhos, milhafres-negros e corvos. Local adequado para observar outras aves de penhascos, como águias-reais, falcões-peregrinos, andorinhões-reais, martinetes-de-pedra, ruivães-negros e trepadores-comuns (estes últimos fora da época de reprodução).
Melhor Época: Durante todo o ano, embora roupas quentes sejam recomendadas durante os meses de inverno, pois o ponto de observação está em um fundo de vale sombreado. Não há dias fixos de alimentação, então não é necessário considerar isso ao visitar o local.
Considerações Especiais: O Passo Inclusa está localizado em um vale que ainda mantém atividades tradicionais de pecuária e agricultura. Sua localização entre falésias rochosas e diferentes cadeias montanhosas faz dele um ponto de grande interesse para observar abutres-barbudos de diferentes idades. Este local e todo o vale são excelentes pontos para observar aves montanhesas pirenaicas em ambientes de penhascos, florestas e montanhas altas.